Resposta do Estudo Bíblico

Jesus acalma a tempestade

Mateus 8:23-26; Marcos 4:35-41; Lucas 8:22-25 Respostas  em breve. Aguardem.

Introdução:

O mar da Galiléia tem 13 milhas de comprimento e 7 milhas de largura. Este lago de água doce fica situado a mais de 620 pés abaixo do nível do mar, sendo assim o corpo de água doce mais baixo do mundo. O Monte Hermon [do qual a neve, derretendo, forma o lago ou “mar” da Galiléia] chega a 9200 pés de altitude. De maio a outubro ventos fortes sopram frequentemente por entre os montes e pelos vales, causando tempestades extremamente violentos, de uma hora para outra. Em torno do mar da Galiléia – ou Tiberíades (João 6:1) – havia uma indústria pesqueira bem-sucedida. (The MacArthur Study Bible, de John MacArthur).

A história:

Jesus havia contado várias parábolas para a multidão de ouvintes que O estavam seguindo. Aliás, tudo que Ele dizia para o povo, dizia em parábolas e depois, a sós, explicava tudo aos Seus discípulos. No mesmo dia, à tardinha, Jesus disse aos Seus discípulos: “vamos para a outra margem do lago.” Deixando a multidão para trás, lançaram o barco às águas, acompanhados de alguns barcos pequenos. Ao navegarem, Jesus acabou adormecendo na popa, sobre um travesseiro. Mas surgiu de repente um grande temporal, com uma tremenda ventania, e as ondas batiam contra o barco, que começou a se encher de água! Os discípulos chegaram até Jesus e perguntaram: “Mestre, o Senhor não se importa que estamos prestes a morrer?” Jesus despertou e repreendeu o vento e ordenou às ondas: “Calma! Fiquem quietas!” O vento parou e no lago tudo fico calmo. Jesus então perguntou: “por que vocês estão tão apavorados? Onde está a sua fé?”Os discípulos ficaram tomados de um grande temor e exclamaram uns aos outros: “Quem é Este – que até o vento e as ondas lhe obedecem?”

Perguntas para Reflexão e Ação

1) Por que Jesus logo dormiu ao partirem para a outra margem do mar da Galiléia?

2) O que você sentiria se estivesse no lugar dos discípulos quando a tempestade chegou e bateu forte?

3) Onde estava Jesus? Estava longe ou perto? [

4) Os discípulos tinham razão em questionarem a Jesus daquele jeito? Por quê?

5) Por que será que Jesus não tomou a iniciativa de acalmar a tempestade,
de resolver o problema antes dos discípulos O abordarem e pedirem? 

6) Qual foi a reação de Jesus imediatamente após despertar?

7) O que o poder demonstrado por Jesus sobre as forças da própria natureza nos ensina sobre Sua identi­dade e natureza?

1)Ele poderia até estar cansado, mas o fato é que se encontrava no meio dos seus discípulos e confiava neles. Mas quanto a nós não podemos em hipótese alguma deixá-lo dormir dentro de nós.

2)À priori ficaria assustado, assim como os discípulos ficaram. Posteriormente chamaria Jesus imediatamente para que Ele resolvesse a situação já que o mesmo estava na popa da embarcação. E quando o colocamos a frente de nossas vidas, várias tribulações se levantarão, mas iremos vencê-las, pois Jesus está na dianteira.

3) Jesus estava e está sempre próximo de nós, seja na popa, seja em terra orientando-nos a irmos para a outra margem, mostrando-nos a necessidade de nos lançarmos adiante. Mostra-nos que há momentos que precisamos sair de junto da multidão para meditarmos, entramos em sintonia com Deus.

4) Em momento algum eles poderiam questioná-los, pois o Mestre sabe antecipadamente todas as coisas. E já sabia que viria uma tempestade, estava apenas querendo entender até aonde iria a fé deles, razão pela qual Ele fala: homens de pouca fé. E quantas e quantas vezes nos amedrontamos diante das adversidades e deixamos Jesus dormir dentro de nós.

5)  Na nossa vida sempre estamos sendo testados nas provações, com os discípulos não poderia ser  diferente. Era preciso que se levantasse tempestades na vida deles; mas o mais importante não era ela, mas a presença Dele para acalmar os ventos e as águas para que bonança se fizesse presente.

6) Ele repreendeu os ventos, as águas e fez-se uma grande bonança, calmaria. E todos ficaram espantados se perguntando quem era esse homem que os ventos e as águas obedeciam. É assim também em nossa existência, às vezes duvidamos do poder de Deus na resolução de todas os obstáculos que se apresentem, duvidando, receosos e muitas vezes esquecemos que Deus resolve todas as coisas, basta nomearmos como nosso defensor.

7)Ensina-nos que Ele é soberano sobre tudo e todas as coisas. Sua identidade e natureza naquela ocasião humana, mas sem perder o poder sobrenatural. E é necessário que creiamos nisto, pois Ele quer fazer na realidade a natureza espiritual sobrepor a natureza humana.