sexta-feira, 23 de junho de 2017

Pai é acusado de estuprar a filha de oito anos em Itabuna

imagem ilustrativa

Na manha desta sexta-feira, a mãe de uma menor de oito anos esteve na delegacia para registrar um boletim de ocorrência contra o próprio marido, após descobrir que ele teria abusado da filha do casal de apenas oito anos de idade.

A criança contou com detalhes o que o pai, que era para ser seu protetor fez com ela. De acordo com o relato da criança ele teria a despido, tocado suas partes íntimas com o dedo, e praticado sexo oral na criança.

Em casos de estupros praticados pelos pais a conseqüência psicológica para a criança pode ser irreversível.

O caso é investigado pela Policia Civil e posteriormente será encaminhado para a Delegacia da Mulher (Dean)
                                                                                                 

Outros casos

Padrasto estuprou criança de 2 anos que morreu após desmaiar e bater com a cabeça no vaso sanitário na cidade de Paulo Afonso.

Na cidade de Paulo Afonso três casos de estupro foram registrados em uma só semana

Na cidade de Itabuna Uma menor sofreu estupro coletivo e vídeo foi parar na internet.

Professor da UNEB de Eunápolis é demitido após ser denunciado  por  assedio sexual contra alunas

Tantos casos relacionados a violência sexual na Bahia são preocupantes, e nos trazem a seguinte reflexão: em que tipo de sociedade estamos vivento, em quem se pode confiar? 

Diferença entre estupro e atentado violento ao pudor

O estupro é crime especial, uma vez que o agressor só pode ser homem e a vítima, mulher. Estuprar é constranger mulher à conjunção carnal mediante violência ou grave ameaça. Conjunção carnal, no caso, deve ser entendida como uma relação sexual vaginal.

No atentado violento ao pudor, sendo um crime, comum, qualquer gênero pode figurar tanto como agressor como vítima. Qualquer ato sexual diverso da conjunção carnal, praticado mediante violência ou grave ameaça, é considerado atentado violento ao pudor.

Como identificar o abuso sexual?

Existem algumas pistas que facilitam o processo de identificação de uma violência sexual, são sinais que precisam ser investigados mais profundamente, mas que isolados não determinam que esteja ocorrendo a violência sexual.

 Podemos subdividi-los em físicos, sexuais ou comportamentais.

São alguns indicadores físicos: dilatação do hímen, sangramento, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez, infecções e dores na região genital e abdominal.

Sexuais: masturbação excessiva, conhecimento sexual que não condiz com a fase de desenvolvimento em que a criança/adolescente se encontra, comportamento sexualmente explícito ou embotamento sexual.

Comportamentais: isolamento, depressão, pensamentos e tendências suicidas, queda no rendimento escolar, fuga de casa, agressividade ou apatia extremas, medo, choro constante sem causa aparente, distúrbios do sono, distúrbios da alimentação, auto-agressão, preocupação exagerada com a limpeza corporal, aparência desleixada, entre outros.

É importante estar muito atento às mudanças de comportamento ou humor, pois, na maioria das vezes, as crianças/adolescentes nos falam da violência sofrida através de comportamentos como os citados acima e não diretamente através de palavras.

Por isso, ao notar algum desses comportamentos, tentar conversar de maneira tranquila e acolhedora, estabelecendo um diálogo e um clima harmônico que propicie a fala da criança caso realmente esteja acontecendo um abuso sexual.

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