quarta-feira, 13 de julho de 2011

Polícia Rodoviária Federal PRF quer abrir mais de 2,6 mil vagas até 2013

   Quem espera por uma chance de se tornar um policial rodoviário federal já conta com boas perspectivas de ver abertas novas oportunidades em médio prazo. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deve abrir nos próximos dois anos mais de 2.600 vagas no cargo, que proporciona estabilidade e uma remuneração inicial de R$6.108,95 (incluindo auxílio-alimentação de R$304).
Isso se deve ao objetivo do departamento de preencher, até o fim de 2013, os 13.098 cargos que compõem a carreira de policial rodoviário federal, segundo informou, com exclusividade, à FOLHA DIRIGIDA o coordenador-geral de Recursos Humanos da PRF, inspetor Adriano Furtado.

 "Teremos grandes eventos, a exemplo da Copa do Mundo e das Olimpíadas, e precisamos implementar essas contratações para absorver as demandas de trabalho. E não só para absorver as demandas. Hoje, o nosso quadro é deficitário. O quadro efetivo da Polícia Rodoviária Federal é aquém do necessário", justificou.
De acordo com o plano de ação apresentado ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em abril, pela diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento, o departamento conta com 9.133 policiais para realizar o patrulhamento dos mais de 66 mil quilômetros de rodovias federais do país, o que dá uma média de um policial a cada sete quilômetros, aproximadamente.
Com o ingresso dos 216 convocados para o curso de formação concluído este mês (conforme autorização para nomear excedentes do concurso aberto em 2008, para vagas no Pará e Mato Grosso, concedida em junho pela presidente Dilma Rousseff) e com a possibilidade de contratação de até 1.125 aprovados por meio do concurso que está prestes a ser retomado (incluindo os 50% sobre a oferta original, de 750 vagas, como permite a lei), pelo menos 2.624 vagas precisarão ser oferecidas em novos concursos, para que o objetivo de ocupar todos os cargos ociosos seja alcançado.
Na apresentação do plano de ação do departamento - que destaca como uma das ações mais relevantes a busca pela manutenção contínua do quadro de pessoal -, um dos temas que despertou interesse especial do ministro Cardozo foi a recomposição anual do efetivo do órgão, segundo divulgou a própria Assessoria de Comunicação Social da PRF.
Entretanto, como explicou Furtado, a abertura de um novo concurso já em 2012 dependerá da retomada e conclusão da seleção que foi interrompida no fim de 2009 devido à fraude no resultado das provas objetivas. "Possibilidade há. Mas as coisas têm que funcionar muito harmônicas para que, eventualmente, ocorra uma situação nesse sentido", disse o coordenador de RH da PRF, levando em consideração o fato de que uma nova seleção só poderá ser aberta após o fim do prazo de validade da atual, que será de um ano, havendo ainda a possibilidade de prorrogação por igual período, a critério da administração.
A continuidade do concurso de 2009 depende, no momento, da aprovação por parte da Advocacia-Geral da União (AGU) de um acordo proposto pela FunRio (organizadora afastada da seleção), o que pode acontecer nos próximos dias, e da obtenção de previsão orçamentária para realizar as etapas restantes a partir da contratação de uma nova organizadora, uma vez que a proposta feita pela fundação não prevê o repasse dos valores arrecadados com as inscrições dos candidatos.
Outro fator que pode viabilizar a realização de um novo concurso já no ano que vem é o aproveitamento integral do banco de aprovados antes do fim da vigência da seleção. Nesse sentido, caso a PRF consiga, ainda em 2012, a autorização para convocar mais aprovados até o limite de 50% sobre as 750 vagas oferecidas, como é permitido, restarão apenas 375 candidatos aguardando serem chamados, já que ao longo do processo seletivo serão eliminados os classificados além de duas vezes o número inicial de vagas.

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