1. Examinemos os seguintes provérbios:
O mal e o bem à face vêm. /Deseja o melhor e espera o pior. / Só dura a mentira
enquanto a verdade não chega.
No primeiro, encontramos a palavra e, que está ligando dois termos de uma oração: o
mal e o bem.
No segundo, vemos a mesma palavra e, que está ligando duas orações de sentido
completo e independente: Deseja o melhor. Espera o pior.
No terceiro, aparece a palavra enquanto unindo duas orações que não podem ser
separadas sem que fique alterado o sentido que expressam, pois a segunda depende
da afirmação contida da primeira.
Os vocábulos invariáveis que servem para relacionar duas orações ou dois termos
semelhantes da mesma oração chamam-se CONJUNÇÕES.
As conjunções que relacionam termos ou orações de idêntica função gramatical têm o
nome de COORDENATIVAS.
Denominam-se SUBORDINATIVAS as conjunções que ligam duas orações, uma das quais
subordinativas quando comparamos construções de orações a construções de
nomes.
Assim, nestes enunciados:
Ler e escrever. A leitura e a escrita.
Ler ou escrever. A leitura ou a escrita.
Vemos que a conjunção coordenativa não se altera com a mudança de construção,
pois liga elementos independentes, estabelecendo entre eles relações de adição, no
primeiro caso, e de igualdade ou de alternância, no segundo.
Já nos enunciados seguintes:
Quando tiver lido o livro, escreva a carta. Após a leitura, a escrita.
Observamos a dependência do primeiro termo ao segundo.
No último exemplo, em lugar da conjunção subordinativa (quando), temos uma
preposição (após), que está indicando a dependência de um elemento a outro.
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